Instalação do CentOS


Este procedimento de instalação foi efetuado utilizando a imagem do CentOS 7.0
Instalação passo-a-passo


 A instalação do CentOS perguntará o idioma desejado na instalação.
Configurar a localização
Definir a localização do servidor é importante para o correto funcionamento do sistema e serviços associados.
Informe a data/hora, idioma e o layout do teclado.


Configurar a rede
A rede será configurada estaticamente, ou de forma manual. Deve-se conhecer previamente as definições da rede, como a faixa de IP, Gateway e serviço de DNS.
Deve-se informar: Endereço IP; Mascara de rede; Gateway; Servidor de nomes (DNS); hostname (nome da máquina) no formato FQDN (fully qualified domain).
Para que a interface de rede seja automaticamente iniciada, tanto no instalador, como permanentemente no sistema a ser instalado, deve-se marcar a opção "Conectar automaticamente a esta rede quando ela estiver disponível".
Após efetuar as devidas configurações, certifique-se de que a interface de rede esteja ativada, no botão "On/Off", conforme imagem, para que se possa instalar os pacotes dos repositórios.

 
Configurar fonte de instalação (repositórios)
Informar o repositório (espelhos) onde os pacotes serão baixados e instalados. Selecionar a opção "Na rede" e informar:
http://mirror.centos.org/centos/7/os/x86_64/
A interface de rede deverá estar configurada e ativa para que o instalador possa consultar e baixar os pacotes mais recentes.
Podem ser configurados vários repositórios, bem como informações sobre proxy.
Ao utilizar o netinst, todos os pacotes serão baixados do repositório informado. No caso do minimal e demais formas de distribuição, o instalador utilizará os pacotes presentes nessas mídias. Isso implica que, após instalar o S.O., os pacotes terão que ser atualizados.

Selecionar perfil de instalação
O CentOS oferece diversos perfis de instalação, que atendem a determinados propósitos. Desde uma instalação enxuta, a servidores de infraestrutura; impressão e compartilhamento de arquivos; Web; e Virtualização. A cada ambiente base, pode-se personalizar dentre as extensões disponibilizadas, ou seja, no caso de um servidor de infraestrutura, pode-se escolher serviços como backup, DNS, Diretório (LDAP), E-mail, FTP etc.
Particionar disco
Esta etapa requer atenção especial. Deve-se planejar apropriadamente o modelo de particionamento, bem como a quantidade, tamanho e tipos das partições. Cada forma de implementação apresenta suas vantagens e desvantagens. 
É interessante conhecer a FHS (Filesystem Hierarchy Standard) vigente (http://www.pathname.com/fhs/pub/fhs-2.3.html). A FHS auxilia bastante nesse assunto, pois no caso de um banco de dados ou servidor web armazenam seus dados no diretório /var, bem como logs e outros arquivos de tais serviços são armazenados neste diretório.


Finalização
Durante a instalação do S.O. no disco, você deverá configurar os usuários do sistema. 2 usuários: um 'super administrador' (mais conhecido como 'root') que possui controle total sobre o sistema, e um usuário pessoal destinado ao administrador do sistema, mas sem privilégios especiais como o root.
Informe e confirme a senha do usuário root e do usuário pessoal.








Configuração do Gerenciador de Pacotes
O CentOS utiliza o gerenciador de pacotes Yellow Dog Updater, Modified (yum) . Semelhante a outras distribuições e seus gerenciadores de pacotes, pode-se configurar repositórios de acordo com a necessidade. Por padrão, são disponibilizados os respositórios BaseUpdates Extras os quais já oferecem uma boa quantidade de software disponível. Outros repositórios podem ser adicionados para complementar sua instalação.
Para maiores informações, consulte: http://wiki.centos.org/AdditionalResources/Repositories 
Para listar os repositórios disponíveis:
yum repolist
Para instalar novos repositórios, deve-se instalar o pacote RPM do respectivo repositório. Temos como exemplo, a instalação do repositório do PostgreSQL:
sudo yum install pgdg-centos94-9.4-1.noarch.rpm
Ainda que o PostgreSQL esteja disponível nos respositórios oficiais do CentOS, o PostgreSQL disponibiliza seu repositório como alternativa, contendo versões novas ou antigas.
Para procurar um pacote:
yum search postgresql
Para obter informações sobre o pacote:
yum info postgresql
Para instalar um pacote de um repositório específico:
sudo yum --enablerepo="pgdg94" install postgresql94.x86_64
Ao utilizar repositórios adicionais, como no caso do PostgreSQL, recomenda-se desativá-los dos respositórios padrão, conforme:
sudo $EDITOR /etc/yum.repos.d/CentOS-Base.repo
[base]
name=CentOS-$releasever - Base
mirrorlist=http://mirrorlist.centos.org/?release=$releasever&arch=$basearch&repo=os
#baseurl=http://mirror.centos.org/centos/$releasever/os/$basearch/
gpgcheck=1
gpgkey=file:///etc/pki/rpm-gpg/RPM-GPG-KEY-CentOS-7
exclude=postgresql*

[updates]
...
exclude=postgresql*
Para maiores informações, consulte: http://wiki.centos.org/PackageManagement 

Configuração da rede
No CentOS 7, alguns usuários podem estranhar a falta de alguns comandos de rede, como ifconfignetstatroute etc. Acontece que o pacote net-tools, não vem instalado por padrão há algum tempo. Em contra partida, o pacote iproute é fornecido como padrão. É possível utilizar o net-tools, instalando-o através do yum.
Como já definimos as configurações de rede no instalador, apenas apresentarei a localização das respectivas configurações.
Configuração do hostname
O hostname define o nome da máquina. É importante configurar esta diretiva para que os serviços internos e/ou externos possam funcionar corretamente.
sudo $EDITOR /etc/sysconfig/network
HOSTNAME=centos.domarques.com.br
Configuração da interface de rede
A configuração de interfaces de rede, pode ser feita de duas formas: edição manual de scripts ou utilizando o utilitário nmtui. As configurações das interfaces de rede estão localizadas em /etc/sysconfig/network-scripts. 
Ao configurar a interface de rede através do instalador do S.O., várias configurações já serão definidas. Deve-se atentar para o nome da interface, que poderá ser semelhante conforme a seguir:
sudo $EDITOR /etc/sysconfig/network-scripts/ifcfg-eno16777736
BOOTPROTO="none"
ONBOOT="yes"
NETWORK=192.168.1.0
IPADDR=192.168.1.50
NETMASK=255.255.255.0
GATEWAY=192.168.1.1

Listo acima apenas as configurações principais para a configuração do IP estaticamente. O nome do arquivo mudará conforme sua instalação.
Configuração dos hosts
O arquivo /etc/hosts nada mais é que uma tabela estática de nomes de hosts. Funciona de forma semelhante a um serviço de DNS, mas bastante simples e seu uso é restritamente local no sistema, não interferindo na rede local (LAN) de maneira geral. Os domínios listados nesse arquivo não poderão ser acessados por outras máquinas da LAN, caso a rede não disponha de um DNS com tal entrada, ou se o mesmo arquivo (/etc/hosts) nas demais máquinas não apresente tais registros.
sudo $EDITOR /etc/hosts
192.168.1.50    centos.domarques.com.br centos
Configuração do serviço de nomes (DNS)
O serviço de nomes (DNS) é responsável basicamente por traduzir FQDN (Fully Qualified Domain Name) em IPs. Como exemplo o domínio (fqdn) www.ufal.br , aponta para 200.17.114.38.
Roteadores domésticos geralmente utilizam servidores DNS próprios ou públicos. Em organizações, pode-se encontrar um serviço de DNS próprio.
sudo $EDITOR /etc/resolv.conf
domain domarques.com.br
search domarques.com.br
nameserver 192.168.1.1
A diretiva domain define o domínio que o servidor faz parte, será concatenado com o hostname definido em /etc/hostname, neste caso debian.dominio.br. No caso da diretiva search, define-se o domínio raiz, se o servidor apresentar multiplos hosts. Estas diretivas são opcionais. Por fim tem-se a diretiva nameserver (obrigatória) que define os servidores de nomes (DNS) onde serão consultados por domínios externos. Geralmente são configurados dois, pois no caso de um falhar o outro poderá ser consultado. Caso não configurado, seu servidor não será capaz de acessar domínios externos (fqdn).

Ajustes pós-instalação
Os pacotes a seguir são meras sugestões, tentei organizá-los quanto a um objetivo em comum. Você não precisa instalar todos, e aqueles que não conheça, vale utilizar o commando yum info nome_pkg para maiores informações. Alguns pacotes abaixo (em negrito), não estão disponíveis nos repositórios  padrão do CentOS, daí a necessidade de instalar repositórios adicionais como o EPEL e o RPMForge.
Repositórios adicionais
EPEL
RPMForge
Propósito geral
sudo yum install vim ntpdate screen less unzip bzip2 multitail htop
Networking
sudo yum install nmap tcpdump rsync traceroute iptraf iperf
Navegadores web em modo texto
sudo yum install lynx w3m
Repositórios
sudo yum install git mercurial bzr subversion
Desenvolvimento/pacotes

sudo yum install gcc gcc-c++ kernel-devel

Edinoir Lauriano

Um comentário:

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